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A semana foi marcada por eventos financeiros que impactaram mercados globais e locais. Entre os destaques estão as oscilações nas bolsas de valores devido às tarifas comerciais dos EUA, a recuperação do Ibovespa e mudanças importantes no crédito consignado no Brasil. Essas movimentações trazem implicações diretas para empresários que buscam entender o cenário econômico e tomar decisões estratégicas.

O presidente Donald Trump intensificou a guerra comercial com a China ao anunciar tarifas de 125% sobre produtos chineses, enquanto suspendeu tarifas superiores a 10% para outros países por 90 dias. Essa decisão gerou volatilidade nos mercados financeiros. Bolsas globais, incluindo o Ibovespa, reagiram positivamente à suspensão temporária, com alta de mais de 3% no índice brasileiro.

Por outro lado, a retaliação da China trouxe incertezas. Economistas apontam que essas medidas podem levar a uma desaceleração econômica global, especialmente nos Estados Unidos, onde o risco de recessão aumentou para até 60%, segundo estimativas do JP Morgan. Para empresários brasileiros, essa dinâmica pode afetar exportações e custos de insumos importados.
No Brasil, o Ibovespa registrou sua quarta semana consecutiva de alta, impulsionado por fatores internos e externos. A aprovação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados gerou otimismo no mercado nacional, enquanto dados abaixo do esperado para inflação nos EUA aumentaram as chances de cortes nos juros americanos.

Entre os destaques corporativos, Embraer teve valorização de 12,4%, refletindo maior confiança dos investidores. Por outro lado, Suzano apresentou queda de 4,5%, após desistir da compra da International Paper. Esses movimentos reforçam a importância de monitorar setores específicos e ajustar estratégias financeiras conforme o cenário macroeconômico.
O governo brasileiro anunciou mudanças no crédito consignado privado, permitindo acesso à modalidade por trabalhadores domésticos e rurais. Mais de R$ 1 bilhão foi movimentado na primeira semana de operação. Apesar disso, grandes bancos como Nubank e Inter ainda não aderiram à oferta, limitando a concorrência e mantendo taxas elevadas entre 2,99% e 4,99% ao mês.

Essas mudanças representam uma oportunidade para renegociar dívidas ou financiar operações com maior previsibilidade. No entanto, é crucial avaliar as condições oferecidas pelas instituições financeiras ativas no segmento.

Os eventos financeiros desta semana destacam um cenário complexo e dinâmico: as tensões comerciais entre EUA e China continuam influenciando mercados globais; no Brasil, o avanço da Reforma Tributária impulsiona otimismo; enquanto o crédito consignado privado abre novas possibilidades para trabalhadores e empresas.

 

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