O acesso ao crédito tornou-se um desafio crítico para empresas brasileiras em 2025. Com a Selic projetada em 15%, inadimplência recorde em linhas rotativas (como o cartão corporativo, que atingiu 32,35%) e bancos priorizando clientes de baixo risco, gestores precisam adotar estratégias integradas para garantir liquidez e crescimento sustentável. Neste cenário, a combinação de diversificação de fontes, tecnologia e gestão financeira rigorosa será decisiva para empresas que buscam não apenas sobreviver, mas prosperar.
A alta da Selic elevou o custo médio do crédito empresarial para 1,68% ao mês em operações de recursos livres, pressionando principalmente micro e pequenas empresas. Segundo a Febraban, a previsão de expansão do crédito em 2025 foi revisada para 8,5%, abaixo do crescimento de 10,9% registrado em 2024. Bancos estão priorizando empresas com histórico comprovado de solvência, o que restringe o acesso para setores como varejo e serviços. Paralelamente, a inadimplência em modalidades rotativas atingiu níveis alarmantes, exigindo revisões urgentes nas políticas internas de gestão financeira.
Estratégias chave para navegar na crise
Gestores devem focar em três eixos principais para superar as dificuldades:
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Diversificação de fontes de crédito
Além de bancos tradicionais, empresas podem explorar debêntures, crowdfunding (como equity via Captable) e programas governamentais como o Pronampe, que oferece taxas subsidiadas para PMEs. Renegociar prazos com credores e substituir garantias tradicionais por recebíveis ou estoques são medidas práticas para reduzir custos. -
Otimização do crédito existente
Reestruturar dívidas, priorizar linhas de crédito com taxas fixas e buscar assessoria especializada são passos essenciais para evitar o default. Negociações diretas com credores podem evitar processos judiciais e preservar relações comerciais. -
Adoção de tecnologia e gestão financeira rigorosa
Ferramentas de análise de fluxo de caixa em tempo real e parcerias com fintechs para crédito ágil ajudam a mitigar riscos. Reservas de liquidez equivalentes a três meses de despesas operacionais são recomendadas para enfrentar imprevistos.
Ações prioritárias para gestores
CFOs e diretores financeiros precisam priorizar transparência contábil para aumentar credibilidade junto a instituições, reservas de liquidez equivalentes a três meses de despesas operacionais e parcerias com fintechs para acesso a crédito ágil. Setores menos afetados, como tecnologia e agronegócio, devem manter disciplina fiscal e investir em inovação operacional.
Em 2025, a capacidade de adaptação será o diferencial competitivo. Empresas que combinarem rigor financeiro, diversificação estratégica e adoção de tecnologia não apenas sobreviverão à crise, mas emergirão mais resilientes. A reestruturação de modelos de negócio e o planejamento financeiro conservador serão fundamentais para atravessar este ciclo desafiador
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