Skip to main content

O mercado de crédito para empresas no Brasil segue em expansão, mesmo diante de um cenário de ajustes regulatórios e do aumento das fraudes digitais. Em agosto, o saldo total das operações de crédito alcançou R$ 6,8 trilhões, após uma alta de 0,5% em relação ao mês anterior. A notícia reforça a tendência de crescimento sustentado, impulsionada por juros mais estáveis e por um ambiente macroeconômico mais favorável. Ao mesmo tempo, fintechs e instituições financeiras enfrentam a pressão de fortalecer mecanismos de compliance e segurança, respondendo tanto a novas normas do Banco Central e Receita quanto ao aumento de golpes em contas PJ.

O boletim Focus trouxe projeções ainda mais otimistas para os próximos anos, com a inflação ajustada para baixo em 2025 e 2026. Essa revisão sinaliza que a política monetária deve continuar em trajetória de estabilidade, criando um ambiente de maior previsibilidade para empresas que precisam de crédito para investir em crescimento. Esse cenário fortalece a confiança dos gestores e abre espaço para movimentos estratégicos de médio e longo prazo. Companhias que dependem de capital de giro encontram agora condições mais estáveis para renovar linhas de financiamento, enquanto startups e empresas em fase de expansão podem negociar taxas mais competitivas e estruturar planos de investimento sem o peso da volatilidade que marcou anos anteriores. A solidez dos fundamentos macroeconômicos se torna um motor que inspira a agir com ambição, aproveitando as oportunidades que se abrem.

Em paralelo, o setor de tecnologia financeira passa por mudanças importantes. A Receita Federal publicou recentemente novas normas que obrigam fintechs a reportarem movimentações suspeitas com maior detalhamento, especialmente no relacionamento com pessoas jurídicas. A medida busca aumentar a transparência e coibir crimes financeiros, depois de operações policiais que revelaram o uso de estruturas digitais para lavagem de dinheiro. Esse endurecimento regulatório representa um desafio para empresas que cresceram oferecendo soluções mais ágeis do que os bancos tradicionais, mas também abre espaço para que aquelas que investirem cedo em governança e compliance fortaleçam sua posição no mercado. As companhias que conseguirem unir inovação e solidez regulatória estarão mais preparadas para conquistar a confiança de clientes corporativos, transformando barreiras em diferenciais competitivos.

Outro fator que chama atenção é o aumento expressivo das fraudes digitais. Segundo estudo da Quod, golpes contra contas empresariais cresceram 12% no primeiro semestre de 2025, impulsionados por esquemas de engenharia social e pelo uso de contas laranja. Esse avanço exige maior vigilância de empresas e instituições financeiras, que precisam reforçar sistemas de segurança e ampliar investimentos em monitoramento. Para os gestores, o impacto é direto: perdas financeiras podem comprometer o fluxo de caixa e atrasar projetos estratégicos. Por isso, muitas companhias estão adotando ferramentas antifraude baseadas em inteligência artificial, capazes de identificar padrões suspeitos em tempo real e evitar prejuízos significativos. O fortalecimento da segurança deixa de ser apenas uma exigência regulatória para se tornar parte fundamental da estratégia de crescimento sustentável.

Apesar desses desafios, o saldo é positivo para o mercado corporativo. O avanço do crédito, combinado a um cenário econômico mais estável e a um ecossistema financeiro que se moderniza, mostra que é possível crescer com confiança. Empresas que souberem unir acesso a crédito acessível, parcerias com fintechs estruturadas e medidas de segurança robustas terão mais condições de transformar desafios em oportunidades. Esse é o momento de desbloquear novas possibilidades de expansão, seja na digitalização de processos, na ampliação de linhas de produção, no fortalecimento da logística ou na antecipação de recebíveis.

O crédito bem estruturado continua sendo uma das ferramentas mais estratégicas para companhias que buscam ampliar escala e consolidar posição no mercado. Ele permite agir sem medo diante das incertezas, transformando planos em impacto real. Para isso, é essencial contar com parceiros financeiros que ofereçam não apenas capital, mas também experiência, estrutura e confiança. O futuro do crédito corporativo no Brasil será marcado por empresas que souberem equilibrar ambição e responsabilidade, aproveitando a estabilidade para crescer com solidez e enfrentando os riscos de frente, com preparo e visão estratégica.

O crescimento de 0,5% em agosto, somado às projeções mais favoráveis de inflação, mostra que o crédito corporativo não apenas resiste, mas avança em meio a um contexto de desafios. O mercado vive um momento de equilíbrio entre expansão e responsabilidade. Para gestores e líderes empresariais, a mensagem é clara: o acesso a crédito está cada vez mais conectado a inovação, segurança e governança. O cenário atual não é apenas de oportunidades, mas de preparação para desbloquear barreiras e transformar cada movimento em crescimento sustentável.

Sellor
A solução de crédito preparada para sua ambição de vendas