O cenário econômico brasileiro em 2025 apresenta sinais de otimismo moderado, com projeções de inflação em queda, aumento do PIB e estratégias financeiras mais alinhadas ao contexto atual. Para as empresas, entender esse panorama é essencial para planejar investimentos, melhorar o fluxo de caixa e ampliar suas operações com soluções de crédito alinhadas às novas condições do mercado.
Conforme divulgado pelo relatório Focus desta semana, do Banco Central, o mercado reduziu as projeções de inflação para 2025, com uma expectativa do IPCA em 5,46%, uma leve baixa em relação aos 5,50% da semana anterior. Essa redução pode indicar uma trajetória de controle inflacionário mais sólida, o que beneficia o ambiente de negócios ao diminuir as tarifas e os custos variáveis operacionais das empresas. Ao mesmo tempo, as projeções de crescimento do PIB aumentaram para 1,80% em 2026. Esse sinal é positivo para o mercado de crédito, pois uma economia mais robusta sustenta a demanda por empréstimos, financiamentos e soluções creditícias para pequenas, médias e grandes empresas.
Outro dado importante é que a mediana das projeções para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2025, permanece em 14,75%. Apesar de estar elevada, essa expectativa sinaliza uma tendência de redução da taxa ao longo de 2026, chegando a 12,50%. Para empresas planejarem seus investimentos, essa previsão é incentivo para buscar financiamentos com taxas mais competitivas nos próximos meses. O dólar também mantém uma projeção de R$ 5,80 até o fim de 2025, impactando custos de importação, insumos e componentes estrangeiros. Empresas que atuam no comércio exterior ou que dependem de insumos importados devem avaliar estratégias para hedging financeiro ou ajustes na cadeia de suprimentos.
Apesar dos sinais positivos, o cenário econômico brasileiro ainda inspira cautela. Em 30 de maio de 2025, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de “positiva” para “estável”, citando o aumento expressivo dos juros, a rigidez nas despesas e a dificuldade do governo em reduzir a dívida no curto prazo. Embora a Moody’s tenha mantido o rating do Brasil em Ba1, um nível abaixo do grau de investimento, a agência destacou que o cenário de endividamento se deteriorou e que, mesmo com avanços nas metas fiscais, a combinação de juros elevados e estrutura de dívida sensível à inflação deve manter o endividamento em trajetória ascendente no curto prazo. Segundo a Moody’s, o pagamento de juros deve atingir cerca de 21% da receita já em 2025, contra 15% em 2023. Reformas mais profundas seriam necessárias para aliviar essa rigidez e ampliar a capacidade do governo de reagir a choques econômicos. Por outro lado, a Moody’s reconheceu o tamanho e a diversificação da economia brasileira, além da resiliência externa, com elevado volume de reservas internacionais e potencial de crescimento em setores como energia renovável e indústria intensiva em energia.
Um levantamento da Agência Brasil aponta que a procura por crédito por parte das empresas cresceu apenas 0,9% em março de 2025 em relação ao mesmo período do ano anterior. O setor de serviços lidera essa demanda (+3,3%), mas setores como comércio e indústrias apresentam retração, refletindo cautela diante do cenário de juros elevados e incertezas econômicas. Segundo Camila Abdelmalack, economista da Serasa Experian, esse ritmo mais moderado na busca por crédito indica uma postura de cautela por parte das empresas, que devem buscar por alternativas de financiamento que ofereçam condições mais favoráveis e flexíveis para superar o cenário desafiador.
Por fim, o Banco Central revela sinais positivos na economia. O índice IBC-BR de março registrou crescimento de 0,80% mês contra mês, liderado por um avanço de 1,3% no primeiro trimestre. Isso reforça a necessidade de as empresas se prepararem para aproveitar o momento de crescimento, investindo em soluções de crédito inteligentes, que possam ampliar suas operações de forma sustentável.
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