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A sustentabilidade virou uma prioridade estratégica para empresas brasileiras em 2025. Além de impulsionar o crescimento econômico, a adoção de energia renovável fortalece a competitividade, reduz custos e reforça o compromisso com o meio ambiente. Grandes corporações estão assinando contratos bilionários e investindo em autoprodução de energia limpa, evidenciando uma transformação que inspira novas possibilidades de expansão e inovação. O movimento é sólido, acelerado e mostra que o Brasil está no caminho certo para liderar a transição energética global.

Em 2025, empresas como CCR, Ypê e Schulz estão protagonizando um movimento que une sustentabilidade e economia. Recentemente, a CCR tornou-se sócia de parques eólicos, garantindo 60% de sua demanda energética através de contratos de autoprodução. Já a Ypê assinou um acordo de R$ 230 milhões para usar energia solar por 15 anos, com descontos de até 35% na conta de luz. Essas iniciativas, além de reduzir custos, eliminam encargos setoriais e zeram emissões de gases do efeito estufa com certificados I-REC, fortalecendo a credibilidade dessas marcas perante consumidores e investidores.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) indicam que, até o final de 2025, quase 10 GW de capacidade instalada em energia será adicionada no Brasil, sobretudo de fontes solares e eólicas. Essa expansão reforça a competitividade de empresas que investem em energias limpas, possibilitando maior segurança no fornecimento de energia e redução de custos operacionais. Para o setor financeiro, esse cenário representa oportunidades de financiamento inovador, com linhas de crédito específicas para projetos sustentáveis, além de atrair investidores que buscam retorno com impacto positivo.

Segundo Camila Ramos, CEO da Clean Energy Latin America (CELA), o setor ainda enfrenta obstáculos burocráticos, especialmente na aprovação de projetos de hidrogênio verde, uma fronteira promissora de inovação. Entretanto, a forte consolidação da geração distribuída – na qual empresas produzem sua própria energia – faz com que essa seja uma das estratégias mais atrativas para quem deseja reduzir custos e aumentar sua sustentabilidade.

A geração distribuída é uma oportunidade concreta de desbloquear o potencial de expansão de negócios que percebem na energia limpa uma maneira de aumentar sua solidez e atingir objetivos de crescimento sustentável de forma mais ágil e inteligente.

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) projeta que até o final de 2025, a capacidade instalada de energia solar deve alcançar 64,7 GW, impulsionada por investimentos de R$ 39,4 bilhões e pela geração de quase 400 mil empregos diretos. O Brasil, com seu clima privilegiado, já é um dos líderes globais no setor, na mesma linha dos países que veem na energia limpa uma oportunidade de crescimento sem limites. Contudo, a recente imposição de altos impostos de importação sobre módulos fotovoltaicos pode criar obstáculos, desafiando empresas a encontrarem soluções ágeis e inovadoras para seguir avançando.

Para o financeiro, isso aponta a necessidade de estruturar recursos para aproveitar as oportunidades e mitigar riscos, tornando-se um aliado na viabilidade de projetos de expansão.

O cenário de energia renovável em 2025 mostra que grandes empresas brasileiras estão liderando uma transformação estratégica de impacto duradouro. Contratos bilionários, autoprodução de energia limpa e expansão da oferta reforçam que é possível crescer com sustentabilidade e competitividade. Apesar dos desafios, como regulações e custos de importação, o potencial de desbloquear novas oportunidades é maior do que nunca.

Para os negócios, o momento é de agir com ambição, unir estratégias financeiras inteligentes e buscar parcerias sólidas. Assim, é possível ampliar o impacto positivo, reforçar a estrutura de crescimento e chegar mais longe, mais rápido. O futuro pertence às empresas que enxergam na energia renovável uma ferramenta.

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