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O cenário de crédito e tributação no Brasil passa por uma transformação significativa após o Ministério da Fazenda anunciar, em 22 de maio de 2025, uma elevação nas alíquotas do IOF aplicadas às operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas. A medida, que busca equilibrar o tratamento tributário entre empresas e indivíduos, também reforça a necessidade de o setor financeiro e as próprias empresas ajustarem suas estratégias para aproveitar as novas oportunidades e enfrentar os desafios.

A mais recente regra elevou a alíquota fixa do IOF de 0,38% para 0,95%, além do aumento na tarifa diária de 0,0041% para 0,0082%. O teto máximo de cobrança ao ano foi também redefinido para 3,95%. Empresas do Simples Nacional agora passam a pagar uma alíquota fixa de 0,95%, com a tarifa diária em torno de 0,00274%. O governo garantiu ainda o direito do Microempreendedor Individual (MEI) às menores alíquotas, promovendo maior inclusão. Para registros práticos, essa mudança significa que uma operação de crédito de R$ 300 mil, que antes gerava um custo de IOF de aproximadamente R$ 1.140, agora passa a envolver um custo de quase R$ 2.850, refletindo um impacto direto no fluxo de caixa e nas estratégias de captação de recursos.

A expectativa do governo é de arrecadação adicional de até R$ 20,5 bilhões com o aumento do IOF em 2025. Para as instituições financeiras, esse movimento reforça uma postura mais cautelosa. Segundo analistas da Fitch Ratings, bancos estão priorizando operações com garantias sólidas e classificações de risco menores para manterem a qualidade de seus ativos em um cenário de juros elevados e alta endividamento por parte das famílias. A restrição mais rígida faz com que as fintechs e outras instituições inovadoras tenham que se reinventar. Com uma estrutura mais complexa, essas empresas podem buscar parcerias estratégicas para continuar oferecendo soluções acessíveis, mesmo frente ao aumento das taxas tributárias.

O Brasil lidera a revolução digital na América Latina, com mais de 1.590 fintechs ativas, responsáveis por 58,7% de todo o mercado na região. O sistema Pix, que registrou mais de R$ 27 trilhões em transações em 2024, tem sido um grande motor de inclusão financeira. A chegada de regulamentações como as propostas pelo Banco Central, que visa proibir fintechs não bancárias de utilizarem o termo “bank”, também aponta para um cenário de inovação regulada, equilibrando proteção ao consumidor e estímulo à competição. Por outro lado, o Banco Central mira na implementação do Drex, uma moeda digital oficial que deve impulsionar o uso de smart contracts e tokenização de ativos, abrindo possibilidades para elevar a eficiência e a segurança do crédito, mesmo diante de um cenário de juros elevados e maior custo do crédito.

Para se destacar neste movimento de ajustes, as empresas precisam investir em conhecimento e inovação. As soluções da Sellor não tem IOF e podem trazer benefícios importantes no aumento de vendas e na mitigação de riscos de crédito. Acreditamos em parcerias sólidas para desbloquear o potencial de crescimento, fortalecer a solidez financeira e conquistar novos mercados.

As recentes mudanças no aumento do IOF representam um movimento de ajuste fiscal, mas também uma oportunidade de inovação e fortalecimento para o setor financeiro e empresas que desejam crescer com confiança. Com criatividade, parcerias estratégicas e uma gestão inteligente, é possível transformar esses desafios em trampolins para garantir maior competitividade e expansão no mercado brasileiro. Quem agir agora, alinhando estratégias com a nova realidade, sairá na frente, ampliando seu potencial de crescimento e reconstruindo a confiança em suas operações. O futuro é de possibilidades e de crescimento inteligente o momento de se posicionar é agora.

 

Sellor
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