Em abril de 2025, a prévia da inflação mostrou desaceleração, enquanto as projeções para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foram revisadas para cima. Esses indicadores são fundamentais para as empresas que buscam ajustar estratégias de crédito, investimentos e gestão de custos.
O IPCA-15, indicador que antecipa a inflação oficial, registrou alta de 0,43% em abril, menor que os 0,64% de março, sinalizando uma desaceleração pelo segundo mês consecutivo. No entanto, a inflação acumulada em 12 meses permanece elevada, em 5,49%, acima do teto da meta estabelecida pelo Banco Central para 2025, que é de 4,5%. Para as empresas, isso significa atenção redobrada no controle de custos, especialmente no setor de alimentos e bebidas, e na negociação de contratos que envolvam esses insumos.
Apesar do IPCA-15 indicar inflação acima do teto da meta, o mercado financeiro reduziu sua previsão para inflação em 2025, agora estimada em 5,55%, contra projeções anteriores mais altas. Essa redução reflete expectativas de políticas monetárias mais eficazes e uma possível estabilização dos preços. Para os gestores financeiros, essa perspectiva pode abrir espaço para revisões nas estratégias de crédito e investimentos, aproveitando condições um pouco mais favoráveis no custo do dinheiro.
O Boletim Focus do Banco Central elevou ligeiramente a previsão de crescimento do PIB para 2025, de 1,97% para 1,98%, mantendo um cenário de expansão moderada da economia. Para 2026, a expectativa é de crescimento de 1,61%, com previsão de 2% para 2027 e 2028. Esse crescimento contínuo, embora modesto, sinaliza oportunidades para negócios que estejam atentos às tendências de mercado e à demanda crescente. CFOs e diretores financeiros devem monitorar esses indicadores para planejar investimentos e avaliar riscos com base em um cenário econômico em evolução.
Outro ponto relevante é a queda do dólar frente ao real, acumulando uma desvalorização de 7,9% no ano até agora. Para empresas que atuam com importação ou exportação, essa variação cambial pode representar redução nos custos de importação e maior competitividade internacional, mas também exige atenção para a gestão de riscos cambiais e planejamento financeiro.
Manter-se informado e ágil nas decisões financeiras será crucial para navegar neste cenário e garantir competitividade e sustentabilidade para os negócios em 2025.
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